Letters to my son

E já se passaram 2 anos. Já foram 24 meses de conquistas, mais de 8761 dias (um dos anos foi bissexto) de gargalhadas, birras, sorrisos, brincadeira e, acima de tudo, muita aprendizagem de parte a parte. E como não podia deixar de ser, de um crescimento tanto teu como do pai e da mãe. Novos desafios que os últimos tempos deram origem a que o crescimento fosse também uma aprendizagem a todos os níveis.
Numa altura em que todas as pessoas andam às voltas com a vida por causa desta pandemia que mudou o Mundo todo e que se encontram por casa a tentar combater todas as contrariedades que este vírus trouxe, percebemos que nada está como deveria ser. Mas quando tu (que ainda só fizeste 2 anos há poucos dias) fazes uma festa na mãe e a seguir em mim e no fim puxas-nos aos dois e abres os teus braços para fazer um abraço conjunto sabemos que no fim tudo vai correr bem e afinal o Mundo voltará à normalidade.
Uma nova normalidade, mas em que todos seremos igualmente felizes (ou até mais ainda) e que o contacto humano será novamente o melhor que a vida nos pode dar, aproximando-nos ainda mais das pessoas de quem gostamos e das pessoas que gostam de nós.
Quando um dia mais tarde leres estas cartas para ti, perdoa-me por ter estado quase um ano sem escrever nenhuma carta para ti. Mas acredita que foi um ano que está bem memorizado pelos pais e com muitas fotografias para um dia mais tarde veres.

My father gave me the greatest gift anyone could give another person, he believed in me.” by Jim Valvano