Ainda no rescaldo das minhas arrumações no meu quarto, encontrei este poema sobre o qual não sei nada. Não sei se fui que o escrevi, se me escreveram, se encontrei em algum lado e o transcrevi. Não faço mesmo a mínima ideia. Mas gostei de o ler e decidi transcrevê-lo aqui.
“Escreve a saudade com a tua mão,
E faz-me ver com os olhos o teu coração,
Pois chegou a hora de poder sorrir
É que o vento trouxe o cheiro sem mentir,
É doce, amargo, cheio de cor
Sem peso, marca para onde eu for.
Se mexer no lento cheiro, preso aqui,
Tenho o cheiro solto, mesmo ao pé de mim,
Se dormir no louco cheiro, e acordar
O mesmo cheiro em todo o lado vai ficar
É doce, amargo, cheio de cor
Sem peso marca para onde eu for
Serei o que temer,
Parei por perder,
O lento respirar.
Este novo cheiro, um beijo me deu,
É filho de um cheiro que envelheceu,
Tinha todo o nome de um cheiro maior
Que chega com os passos que oiço em redor.”
Espero que tenham gostado. Eu vou tentando ver se descubro de onde apareceu este poema.
Pelos vistos valeu a pena arrumar o quarto:) encontraste coisas bem especiais para ti e que depois de tanto tempo é sempre bom recordar. Em relação ao poema, espero que lá no fundo da gaveta encontres mais, porque este é bem bonito sim, porque se calhar não sabes mas curto mesmo muito este tipo de poemas que nos faz pensar :)
Bem, e foi por este bonito poema que resolvi escrever pela primeira vez qqcoisa no teu blog mas podes ter a certeza que vou ser a partir de hoje uma visitante mais assídua :)principalmente se continuares a pôr aqui poemas bonitos :) Muitos beijinhos para ti.
Xana
Obrigado pela visita rapaz. E quanto às arrumações do quarto. Sim, de facto cada vez que arrumo o meu também encontro cada coisa…enfim…Abraço Numenesse